Bioética, uso de animais para pesquisas no Brasil- redação modelo ENEM

25 maio

 

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O vídeo do “Coelho Ralph” na campanha contra o uso dos animais para testagem repercutiu o mundo, e muitos indivíduos se revoltaram contra as indústrias com a hashtag #saveralph nas redes sociais. Porém, é preciso ter ciência de que os animais usados para pesquisas relacionadas à saúde são essenciais, enquanto não podem ser completamente substituídos, além de que eles não podem ser libertos em meio à natureza. Portanto, vê-se a necessidade de reduzir ao máximo a testagem em animais, e, se possível, substituí-las.

É preciso destacar, em primeiro lugar, que remédios e vacinas precisam passar por uma fase de teste em animais que se assemelham geneticamente aos humanos. Isso deve ocorrer para assegurar a eficácia e proteger a vida humana, porém quando a pesquisa chega a testagem em animais, as substâncias utilizadas já passaram por uma fase, que não se utiliza animais, para identificar se são corrosivas ou irritantes, e, se forem, são descartadas. Em suma, os riscos são menores para as cobaias não humanas, porque há um protocolo que garante isso.

Além disso, é notório que soltar animais clinicamente testados podem prejudicar um ecossistema inteiro. Isso ocorre porque foram criados justamente para serem cobaias e, caso consigam sobreviver em meio à natureza após serem soltos, poderiam sofrer mutação por causa dos efeitos das testagens, aniquilando as espécies nativas por meio de competição, criando novas espécies ou até difundir microrganismos transmissores de doenças entres os animais nativos das florestas. Portanto, para a proteção dos próprios animais nativos, os testados não podem ser soltos na natureza e precisam ser sacrificados.

Fica evidente, portanto, que a testagem em animais, hoje, é crucial para o desenvolvimento da medicina, e são usados apenas em pesquisas já avançadas e com todos os cuidados para que eles não sofram dor, principalmente quando são sacrificados. Porém, há meios de substituí-los ou reduzi-los, e é dever do Ministério da Saúde fazê-los, juntamente com o Ministério da Ciência e Tecnologia da Educação. Isso deve ser feito através do desenvolvimento de novas tecnologias, como, por exemplo, o uso de tecidos, que já é utilizado em vários países na Europa, a fim de garantir o direito dos animais, mas também continuar salvando vidas com descobertas científicas.

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